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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Mulheres que tiveram um encontro pessoal com Jesus - Parte 1

Capa livro Mulheres que tiveram um encontro pessoal com Jesus 
(Wanda de Assumpção)
JESUS TEVE MUITOS E IMPORTANTES contatos com mulheres, o que era bastante incomum para o tempo e a cultura em que viveu aqui na Terra. Ele tocou seus corações e suas vidas com amor e ternura, trazendo cura, restauração e liberdade para serem aquilo
que ele mesmo as projetou para ser desde antes do princípio de todas as coisas.
Como Criador, ele conhecia bem o coração das mulheres e as tratava com a dignidade e o respeito que elas não costumavam receber. Ele buscou algumas no meio de suas atividades femininas rotineiras, suas preocupações, suas angústias, seus sofrimentos, suas dúvidas e seus ques-tionamentos.
Outras o buscaram, algumas com insistência, depois de terem ouvido falar do que ele oferecia.
Todas as mulheres que tiveram um encontro pessoal com Jesus foram transformadas. Para sempre. Em seu livro A missão da mulher, Paul Tournier, famoso psiquiatra cristão suíço, explica que mesmo uma leitura rápida dos evangelhos deixa claro que, em geral, as mulheres compreenderam Jesus melhor e mais depressa que os homens. Em dois episódios narrados em seqüência no evangelho de João, capítulos 3 e 4, Jesus tem um encontro com um homem e uma mulher. Nicodemos era um homem importante, pois fazia parte do sinédrio, o supremo tribunal judeu. Vinha de uma família aristocrática de Jerusalém e possuía grande conhecimento das Escrituras. Ele procurou Jesus à noite, talvez para não ser observado pelos companheiros de sinédrio. Sua saudação a Jesus indica que ele acreditava estar diante de alguém enviado por Deus. No entanto, ficou confuso quando Jesus lhe falou sobre a necessidade de um novo nascimento, um renascimento espiritual.
Em João 4, Jesus tem outro encontro individual, dessa vez com uma pessoa cujas referências eram as piores possíveis: pertencia a um povo miscigenado, intensamente desprezado pelos judeus e, além disso, era mulher. Judeu algum que se prezasse falava em público com uma mulher que não fosse de sua família ou permitia que ela se aproximasse dele. Aquela tinha ainda uma vida irregular. Mesmo para os nossos dias, tão liberais, uma mulher que tenha casado cinco vezes e viva com outro homem é considerada, no mínimo, complicada. No tempo de Jesus, era um escândalo. No entanto, foi a ela que Jesus declarou pela primeira vez ser o Messias, Filho de Deus. A mulher não hesitou. Aceitou de braços abertos a notícia e correu a espalhá-la entre todos os que se dispuseram a ouvir.
A homem algum Jesus declarara tão abertamente sua identidade. Mesmo entre os discípulos ele empregava o método dos psicoterapeutas, com perguntas
que despertam a intuição. “E vocês? [...] Quem vocês dizem que eu sou?”. É o apóstolo Pedro quem responde: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:15-16). Ainda assim, foram muitos os mal entendidos entre Jesus e seus discípulos até o fim. A última conversa de Jesus com eles foi trágica ( Jo 13:31—17). 
Tantas perguntas mostravam que não haviam compreendido o essencial, e a cada questão ficava claro como Jesus sofria por isso. Eles haviam compreendido de um jeito masculino, objetivo, esperando ações: que Jesus lhes mostrasse o Pai, que expulsasse os romanos e que instituísse a realeza.
É também uma mulher, Maria Madalena, a primeira pessoa a quem Jesus revela sua ressurreição. Isso demonstra o afeto e a confiança que ele tinha por ela, uma mulher. Ela, por sua vez, compreendeu imediatamente quando Jesus a chamou pelo nome, num contato pessoal, carinhoso( Jo 20:16).
Jesus levou as mulheres a sério, considerando-as pessoas com quem poderia conversar e capazes de compreender suas revelações sobre Deus. Ele as ensinou, repreendeu quando necessário, nunca se mostrou complacente para com seus erros. Perdoou-lhes os pecados, restaurou-lhes a dignidade humana, ofereceu-lhes seu amor e a visão do lugar que podiam ocupar no reino de Deus. “Ele se mostrou livre de qualquer preconceito, falando às mulheres da mesma forma que falava aos homens, com o mesmo respeito, a mesma confiança, as mesmas exigências e as mesmas promessas”.
Jesus viveu cercado por um grupo de mulheres que, desafiando as restrições impostas por sua cultura, seguiu-o por estradas poeirentas, enfrentando o desconforto a fim de sustentá-lo e aos discípulos com bens materiais e, muito provavelmente, com aqueles pequenos toques de carinho e cuidado feminino, oferecendo um pouco de conforto ao
Mestre amado (Lc 8:1-3). 
As mulheres estiveram com ele na agonia de seus últimos momentos de vida antes da crucificação e foram as primeiras a cuidar dele no sepulcro, como haviam feito em vida. Por isso tiveram a felicidade de ser as primeiras a vê-lo ressurreto. Jesus já não se encontra corporalmente entre nós. Não podemos tocar-lhe a orla das vestes. Não podemos derramar-lhe ungüento sobre a cabeça, nem lavar-lhe os pés com nossas lágrimas e enxugá-los com nossos cabelos. Não podemos sentir o toque de sua mão em nossas feridas.
Não podemos ouvir sua voz nos instruindo, exortando e perdoando. O relacionamento das mulheres com Jesus hoje se dá no plano espiritual. Mas, por isso mesmo, é ainda mais íntimo. Na pessoa de seu Espírito Santo, ele agora habita dentro de nós. Podemos, sim, derramar diante dele as lágrimas. Podemos sentir sua proteção e seu cuidado como um manto seco e quente colocado sobre nossos ombros quando estamos encharcadas pelas tempestades desta vida, tremendo de medo e apreensão. Podemos sentir sua mão limpando nossas feridas, trazendo cura e alívio à dor das rejeições. Podemos, ainda, ouvir perfeitamente sua voz falar ao coração, se estivermos atentas e em comunhão com ele.
Jesus veio para nos libertar das inquietações, tristezas, tribulações, angústias, carências, da necessidade de amor e sentido de vida, oferecendo-nos a água viva do seu amor. Ele quer restaurar a essência da feminilidade que o pecado distorceu e contaminou. Por isso, vem ao
nosso encontro onde nos encontramos, muitas vezes atarefadas, tentando suprir nossas necessidades e as de outras pessoas, enquanto nosso próprio coração permanece ressequido e vazio.
Ao buscar, na vida das mulheres que tiveram um encontro pessoal com Jesus, o que ele tem para nos dar, procuraremos, em primeiro lugar, entender um pouco melhor as circunstâncias de cada uma delas.
Como o coração das pessoas não muda tanto de uma cultura e de uma época para as seguintes, podemos identificar dentro de nós os problemas que aquelas mulheres viveram.
Assim, durante a leitura desta obra, você percorrerá um longo caminho ao lado dessas mulheres que tiveram um encontro pessoal com Jesus. Viverá seus problemas, suas angústias, suas frustrações e verá como ele ofereceu a resposta a cada questão. 
Para isso, a primeira parte de cada capítulo narra, de forma romanceada, cada evento como se a própria protagonista estivesse contando sua história. Os fatos se baseiam
na exposição bíblica, mas vários detalhes foram incluídos para oferecer à leitora o quadro histórico e cultural da época.
A segunda parte analisa as lições que nós, mulheres do século XXI, podemos depreender e a terceira e última parte do capítulo propõe questões que ajudam a recapitular o evento bíblico e a aplicar aquele ensino na vida. 
Esses estudos podem ser feitos individualmente ou em grupos. Se for este o caso, todas as participantes devem ler, antes do encontro, a narrativa romanceada do episódio bíblico. Quando estiverem reuni-das, podem ler em conjunto a segunda parte, passando depois às perguntas e aos comentários. É apenas uma sugestão que pode ser adaptada às necessidades específicas de cada grupo.
Se você se dispuser a ouvir o que Deus está falando ao seu coração por meio de sua Palavra e, em obediência a sua voz, praticar essas verdades em sua vida, seguirá o caminho que a levará a ver, com os próprios olhos, as maravilhas que Deus tem reservado para aquelas que o amam e o buscam de todo o coração.
Que esta jornada pelas estradas da Palestina e pela vida de tantas mulheres diferentes possam ajudá-la, querida leitora, a se aproximar mais daquele que pode saciar-lhe a sede da alma com a água viva do seu amor e a fome do seu espírito com o pão do propósito eterno de Deus para sua vida.
No amor de Jesus, nosso Salvador e Senhor, sua irmã,
WANDA DE ASSUMPÇÃO


(Introdução do livro Mulheres que tiveram um encontro pessoal com Jesus de WANDA DE ASSUMPÇÃO).

Durante os próximos dias estarei postando capítulo por capítulo deste livro que encontra-se disponível para download no link: http://livros.gospelmais.com.br/livro-mulheres-que-tiveram-um-encontro-pessoal-com-jesus-wanda-de-assumpcao.html
Espero que contribua para sua edificação e crescimento espiritual!
Em Cristo,
MCA da Igreja Batista Monte Tabor.

2 comentários:

  1. Boa Tarde!
    vim, fazer uma visitinha, ver suas atualizações e oferecer o selo 5 - amizade especial e o selo 2 - amizade de valor (amos estão no lado esq. do toque)
    Deus seja contigo!
    san

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  2. Esse Livro foi muito bem feito é como se Deus revelasse cada epsódio a autora. Parabéns por esse livro e que a cada dia Deus abençoe você para escrever esses lindos encontros com Deus, e nos leve a nos encontrar com Ele a cada dia.

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