AVISOS


terça-feira, 27 de abril de 2010

Ana , A Profetisa

Terceiraparte do estudo do livro "MULHERES QUE TIVERAM UM ENCONTRO PESSOAL COM JESUS"

Leia a história de Ana, a profetisa, em Lucas 2:36-38. É só o que sabemos sobre ela. Lucas é o único evangelista que relata esse episódio. Sabemos que ele fez uma investigação cuidadosa de tudo antes de escrever as palavras que lemos nesta passagem. A própria Maria, mãe de Jesus, deve tê-lo informado da presença de Ana no templo naquele dia.
Ana foi a primeira mulher, além de Maria, que reconheceu Jesus como o Messias prometido. Depois de toda uma vida aos pés do Senhor, de profunda intimidade com sua Palavra, de muita oração e jejum, ela foi contemplada com a presença dele em carne e osso, teve-o diante dos olhos, ao alcance do toque. Será que Ana também tomou o menino nos braços? A passagem onde esse encontro é narrado nada afirma sobre isso, mas podemos imaginar os braços vazios de Ana estendidos para segurar o bebê, e Maria, entendendo o que isso significava para ela, entregando-lhe seu filho.
Ana foi casada por apenas sete anos. Não consta que ela tivesse filhos. Era conhecida como profetisa e passava todo o seu tempo em oração e adoração no templo. Foi, em resumo, uma mulher totalmente dedicada a Deus. 
Em Jesus, ela viu o cumprimento das antigas profecias de libertação e restauração de seu povo. Viveu mais de oitenta anos nessa expectativa. Como Simeão, ansiava pelo dia em que as coisas prometidas tantos anos antes se tornariam realidade. Ana viveu sozinha a maior parte da vida. Para a mulher, mais voltada para as pessoas, a vida a sós pode parecer um verdadeiro martírio. Há, no fundo do coração feminino, um forte anseio para ligar-se a outra pessoa. Deus nos criou assim quando fez Eva a partir de um pedaço do homem, para ser alguém da mesma espécie que ele, com a missão específica de ser sua ajudadora. O buraco que sentimos na vida quando estamos sós é resultado desse fato básico da nossa existência. Entretanto, os relacionamentos com seres humanos imperfeitos jamais poderão saciar totalmente a sede de amor da alma. Tenho conversado com muitas mulheres dos dois lados dessa realidade.
As que estão sós desejam casar-se, ter filhos, achando que uma família resolverá seus problemas de solidão. Muitas das casadas, porém, apontam como causa de suas lágrimas as pessoas mais chegadas: marido e filhos. E se questionam se não teria sido melhor ficar sozinhas.
Esse é o paradoxo de que Deus falou quando avisou Eva sobre as conseqüências da desobediência em sua vida. Nosso relacionamento com os filhos trariam dores, e nosso desejo seria para o marido, mesmo quando ele deixasse de nos tratar como desejamos. Estamos amarradas aos relacionamentos por nossa maneira de ser. Mesmo hoje, quando as mulheres vivem de forma mais independente, ainda é possível ver que, basicamente, as coisas mais importantes para nós não mudaram.
Quando ocorre o divórcio ou a separação, quem assume os filhos? Raras vezes é o pai. A mãe continua sendo a peça fundamental na vida dos filhos. Por mais que queiramos mudar o rumo das coisas, algumas permanecerão inalteradas, pois dizem respeito a quem somos como mulheres.
Se de um lado ansiamos com todo o ser estar ligadas às pessoas de nossa vida, por outro é também nesses relacionamentos que sofremos as dores mais profundas. Será, então, que nossa situação tem esperança?
Sim. É exatamente no ponto da maior vulnerabilidade como mulheres, no meio dos maiores sofrimentos relacionais, que estamos mais aptas a buscar, de todo o coração, o Deus que vem ao nosso encontro e derrama sobre nós a água viva do seu amor, sem o qual jamais poderemos usufruir plenamente os relacionamentos humanos.
A definição mais completa que temos de Deus encontra-se em 1João 4:8: “Deus é amor”.
A palavra usada no texto original é o substantivo ágape, cujo significado é o de um afeto benevolente, resultado de “julgamento e assentimento deliberado da vontade como uma questão de princípio ou dever”.
É querer o bem do outro acima de todas as coisas e agir para que isso aconteça.


Deus é a fonte de amor; nós, os alvos desse amor. Fomos feitos para viver constantemente abastecidos por esse amor como combustível essencial ao nosso bem-estar. É ele que nos permite viver como pessoas íntegras, mesmo que todos os nossos relacionamentos falhem, de uma maneira ou de outra. Ana perdeu o marido ainda jovem, mas o amor de Deus a susteve a maior parte de sua vida.
(...)
É do amor de Deus que fomos feitas para viver alimentadas, saciadas. E somente quando ele se tornar tudo para nós é que estaremos capacitadas a viver como pessoas íntegras em qualquer situação da vida.
Na presença dele, a mulher estéril vive em família, a mulher solitária é amparada e protegida e pode se realizar plenamente, ministrando através da sua feminilidade onde Deus a colocar.
Foi a concretização desse amor que Ana viu na pessoa do Filho de Deus. Jesus foi o cumprimento completo de todas as promessas em que ela crera toda sua vida, o motivo de ações de graças de um coração pleno de reconhecimento da bondade de Deus para com sua serva. Nele, sua solidão se transformou em riso de alegria, e ela saiu dali contando a todos os que, como ela, acreditavam na vinda do Redentor, a respeito da fidelidade e da bondade de Deus para com seu povo.
Aplicação prática:
Ana foi uma mulher que se dedicou a adorar a Deus em tempo integral após a morte do marido, através de jejuns e orações. Por estar no templo no momento em que José e Maria levaram Jesus para ser apresentado ao Senhor, teve a grande alegria de ver cumpridas as promessas de Deus quanto à vinda do Messias ao mundo.
Somente um coração afinado com a vontade de Deus pode discernir o desenrolar de seu plano no meio dos acontecimentos cotidianos. O encontro de Ana com Jesus nos ensina que ele é o cumprimento de todas as promessas de Deus para nós, pois Cristo veio para nos dar vida, e vida abundante.
1. Leia Jeremias 29:11-13. O que Deus promete àqueles que o buscarem de todo o coração?
2. Leia 2Pedro 1:3. Você acha que Jesus pode satisfazer todas as necessidades do nosso coração?
3. Leia João 10:10. Se nos privarem dos relacionamentos mais preciosos para nós, mulheres (marido e filhos), poderemos ter a vida abundante que Jesus veio trazer?
4. Jesus viveu essa vida abundante, doando-se por nós. Ele falou que quem quiser achar a vida a perderá, mas quem entregar a vida por amor a ele a achará.
Leia Lucas 9:24. O que você acha que significa perder a vida por causa de Jesus? É abrir mão de tudo o que é importante para nós? O que pode ser mais importante que a própria vida?
5. Quando fala de amarmos a vida, Jesus usa a palavra grega phileo, que significa um sentimento de afeto natural. Essa é a nossa reação àquelas coisas ou pessoas que nos dão um retorno de bem-estar e alegria. Jesus falou que é natural tratarmos bem as pessoas que nos tratam bem. Por que Jesus afirma que apenas quando abrimos mão dessas coisas que nos trazem bem-estar e alegria estamos aptos a produzir os frutos do verdadeiro amor?
6. Ao ler e meditar sobre a história de Ana, como a vida dela afeta seu coração? Pense com toda sinceridade: você sente pena por ter ela vivido a vida toda sozinha, apenas adorando a Deus? Nem todas as mulheres (como nem todos os homens) são chamadas para o ministério de serviço exclusivo a Deus. Você conhece alguém que tenha recebido esse chamado? O que diria a uma mulher que luta com a perda de pessoas amadas?
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Este livro encontra-se disponível para download no link: http://livros.gospelmais.com.br/livro-mulheres-que-tiveram-um-encontro-pessoal-com-jesus-wanda-de-assumpcao.html.
Se puder, não deixe de adiquirir! Espero que contribua para sua edificação e crescimento espiritual!
Em Cristo,
MCA da Igreja Batista Monte Tabor.




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